sábado, 30 de outubro de 2010

sobre a inércia, ou como decidi ir embora

Eu realmente não sei o que acontece. Estou dirigindo, trabalhando, tomando banho, deitada na cama ou fazendo qualquer outra coisa que não seja estar no computador, e a ideia vem:
"putz! eu tenho que fazer um post sobre isso... quando sentar no pc eu escrevo"
E eu nunca escrevo, apesar de sempre estar sentada diante do computador.

Não tenho a menor intenção de virar pro blogger, mas não quero abandonar o blog, de jeito algum...
Então aproveito esse sábado, que começa a deixar de ser cinza pra tornar-se mais claro, para atualizar esse espaço.

Vou embora. E não será pra Passárgada, será pra São Paulo mesmo. "ah sério Alice que tu sempre quis morar lá? é a cidade brasileira que tu escolheria pra viver fora Recife?" - não, não é.
Acredito que tenho motivações a mais para ir para Sampa, é verdade: minha melhor amiga de colégio (que vai me render um post seguido a esse) está morando lá e agora sozinha, família, shows, eferverscência, progresso profissional acima de tudo isso. Sim, vou lá em busca de uma melhora profissional. Quero fazer a formação junguiana, que dura uns 4 anos, e voltar para Recife como A que tem a formação. "nossa, tu vai fazer questão disso? se ser A que tem uma formação internacional?" - vou sim. Tem tanto profissional usando a teoria junguiana em vão nesta cidade que eu acho que CG merece coisa melhor, e eu quero ser a profissional que vai ajudar a limpar o nome dele. E se a AJP quiser abrir um instituto aqui no NE eu quero ser chamada para fazer parte dele. É muita ambição? pode até ser... mas prefiro ambicionar isso à ter um audi tt, um aptº na Av. Boa Viagem e poder bancar uma vida luxenta. Quero uma casa numa vila (dessas que aparece nas novelas e tem sempre uma imbecil que odeia o lugar e tem vergonha de morar nele), quero uma variante verde bandeira que vi no enjoei.com pra vender, quero viajar pra conhecer as pessoas e não os lugares necessariamente... Sim, eu sou estranha.

E a decisão foi tomada. Vou-me embora pra São Paulo.
Lá sou amiga de Amanda.
Lá tenho parentes distantes dos quais sou muito próxima.
Lá irei atualizar minha emoções.
Aprenderei a ser adulta.
E de lá voltarei (assim espero), para a cidade, o estado que cresci e vivi.
Pois minha primeira tatuagem prova: Pernambuco nunca sairá de mim.

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