terça-feira, 17 de maio de 2011

Um post puxa o outro

Fui ler o post de hoje do Raspa-raspa e antes de fazer um comentário infinito resolvi fazer um post no blog e linkar o post no comentário do blog. Enfim, vocês entenderam né?

Eu tenho uma história cômica/trágica e longa envolvendo doce de leite de leite moça...
Quando eu estava na oitava série TODOS os trabalhos em grupo eram feitos lá em casa porque eu era a única filha única sem empregada em casa (na verdade ela ia embora às 14-15h). Só que eu vivo de dieta desde meus 8 anos (gordênha sofre viu?) e meus amigos na segunda reunião notaram que num rolava lanchinho lá em casa. Então sempre passavam no mercadinho ou na padaria e traziam algo pra comer porque né? Estudar dá muita fome...
Um belo dia alguém, num vou lembrar quem mas creio que tenha sido Lívia uma das poucas meninas no grupo, sugeriu levar leite condensado que dava pra fazer doce de leite e a gente comeria com cream cracker ou puro mesmo. Tá, chega lá em casa, tira o rótulo da lata, lava, enche uma panela de pressão com água, coloca a lata e põe no fogo. Depois de uns minutos na pressão a gente tira. Isso já tava todo mundo seco pra experimentar a invencionice. João pega o abridor de lata e nada de abrir; Diogo vai tentar e também não abre; Daniel vai mostrar que é mais forte que todo mundo, tenta, tenta e a danada da lata num abre... eu que sou gorda obesa num agüentava mais aquele aperreio. Catei o martelo de carne e uma faca de ponta, aprumei na beirada da lata e... Tum! Tshiiii! Aaaaaiiii! Pronto, lata aberta, doce de leite no teto e minha mão queimada.
Percebam que em nenhum momento falei que meu grupo da escola era formado por gente burra, mas a verdade é que num éramos muito afeiçoados aos estudos, e nossos trabalhos eram salvos por exceções do fundão como Zianne. Ninguém ali pensou em esfriar a lata antes de tentar abrir! E deu-se a merda...
Um detalhe relevante: mainha num comprava lanche porque ela não queria que eu comesse, num era pra matar meu amigos de fome não. Só que eu também num havia contado ainda que a galera levava umas guloseimas lá pra casa. A partir desse dia não teve como esconder mais. A mão queimada e a mancha no teto denunciaram o plano. 
Na hora que me queimei João correu pra me acudir, enquanto Diogo só fazia rir... e eu chorando, não sei se de dor ou de medo das palmadas que poderiam rolar quando mainha visse a esculhambação em casa.
A essa altura eu havia até esquecido que tempos atrás Daniel havia quebrado um lustre e mainha já estava vacinada contra aquele grupo. Mas isso é outro post...

2 comentários:

SOUR MATTOS disse...

Pode rir? HAhaahhaahha, genial. Amei ter evocado essa lembrança. Sempre bom. Tetxo massa!

Alice O. disse...

pode rir sim =P

quando eu lembro dessa história eu fico imaginando até onde nossa estupidez ia kkkkkkkkkkkkkk

era uma patota e tanto viu?