terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Escrever é preciso...

É difícil entender como eu consigo pensar tanto, sentir tanto, gostar tanto de escrever e ainda assim escrever tão pouco.

Verdade que no tempo livre que tenho tento conciliar entre: família, amigos, filmes, livros, músicas, bares e (a muito custo) algum exercício físico.

Todo mundo tem um ano (ou mais de um de preferência) que foi inesquecível e um ano (bom mesmo seria se não houvesse nenhum mas…) que aconteceu tanta coisa ruim que melhor seria se não tivesse existido. Mas essa é só a primeira impressão, é só o primeiro pensamento que temos quando chega o dia 31/12 daquele ano péssimo e outro ano novinho em folha aponta no horizonte.

É sempre assim, estamos tão desesperados para nos livrar daquele ano, como se isso fosse possível, que esquecemos que é justamente depois de passarmos por fatos e acontecimentos que preferimos esquecer que ficamos mais fortes. Parece tão clichê dizer isso, mas eu vou mentir é? Vou dizer que não aprendi nada com a maior decepção, nem com as maiores perdas, nem com os melhores planos que não se concretizaram?

Nem vou ficar aqui remoendo o que danado foi que aconteceu, o fato é que forma 365 dias de altos e baixos. “ah Alice, a vida é assim! Todo mundo tem altos e baixos durante o ano!”. Tá bem então, digamos que foram muitos baixos para uns altos nem tão altos assim, ok?

Daí que eu tava conversando com uma pessoa inspiradora e foi nesse papo que me dei conta dos melhores momentos do ano passado. Todos, sem exceção, incluem pessoas: novas, de longas datas, que não via há muito tempo, que estão longe, muito longe, às vezes perto até demais, que eu vejo quase todo dia, sangue do sangue, amigo de um amigo, amigos dentro da profissão inclusive.

Então eu cheguei à conclusão de que não importa muito quão ruim foi aquele ano, o que vai importar mesmo são as pessoas que fizeram parte dele e da minha vida.

Chegando ou partindo.

Ficando ou indo embora.

Construindo ou destruindo.

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