Primeiro eu começo dizendo que eu admiro Brisa Issa já faz um tempo. Pelas tattoos, pelo estilo, pela simpatia, pelo bom gosto e, finalmente, pela segurança/auto-estima.
Por mais que eu diga, e repita, que não me sinto mal com meu corpo, m
eus peitos enormes e meu batatão, tem muita gente que não acredita. E quando eu reclamo que não existe sutiã bonito tamanho 48 ou calça/vestido/saia legais tamanhos 42 ou G/GG (tudo depende de modelagem e material também), me olham com aquela cara de "e depois diz que tá bem com o corpo que tem".
Como se eu que tivesse errada por me sentir bem assim, e não as lojas que teimam em comandar uma ditadura silenciosa, mas muito agressiva, do corpo magro, da cintura fina e do peito que cabe na palma da mão de qualquer homem mediano.
Não reclamo de celulite, estria ou varizes, porque a bem da verdade eu praticamente não tenho. Só que isso não é argumento suficiente. Eu estou insatisfeita por quase sempre meus sutiãs, além de custarem muito mais caro (nunca encontro um sutiã que vista bem por 19,90 na Marisa, missão impossível), vem numa versão roubei-da-minha-avó, porque aquela loja com vestidinhos lindos que tem um tamanho G que mal passa nos meus peitos (fechar ou vestir bem já é pedir demais) ou aquela loja ~de marca~ que está com calças jeans em promoção por 110,00 (mas é claro que não tem tamanho 42-44).
Eu acho muito fácil revistas e lojas ditarem como nós devemos ser ou nos vestir, afinal é a única forma de consumirmos seus produtos Se deixássemos de nos submeter a isso, por vontade própria, por nos sentirmos bem como somos, certamente algo neles mudaria. Afinal, não é a mesma coisa produzir um sutiã 46 pensando num peito siliconado e não naturalmente grande, ou colocando enchimento permitindo que um peito que seria no máximo 42 possa comprá-lo.
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