quarta-feira, 10 de junho de 2009

Caso Sean

Uma das minhas idéias para melhorar esse blog era postar minha opnião sobre algumas notícias que leio ao longo do dia em diversos sites de notícia.
E decidi começar pelo Caso Sean... deu no G1 que a o Supremo deverá julgar hoje a ação do PP que reinvidica a permanência de Sean no Brasil. E só com essa frase eu fico sem saber por onde começar a opinar.
Primeiro porque não concordo com a intromissão de um partido político neste caso, vou tentar explicar porquê: acredito que esse tipo de intervenção tem que partir das famílias envolvidas e dos órgãos de justiça, partido político tem que olhar pro que está acontecendo e pensar se algo precisa ser mudado no que diz respito às leis e solicitar mudanças. O PP utiliza a própria convenção de Haia para exigir a permanência da criança no Brasil alegando que o desejo da criança é o de ficar com o padrasto. Claro que esse é o desejo dele, como ele pode desejar ficar com uma pessoa a qual seu contato foi restrito.
Mas ainda acho que o erro maior foi da justiça do Rio de Janeiro ao dar a guarda provisória de uma criança a alguém que não sei pai, como se ela fosse órfã.
Concordo plenamente quando se diz que a opnião de Sean deve ser levada em consideração, mas será que a opnião dele não seria diferente se ele tivesse convivido com o pai durante o período entra a separação e a morte da mãe? E um pai é obrigado a abrir mão de seu filho porque este o desconhece e sabe se morar com ele vai ser bom?
A situação é delicada? É sim. E seria muito prudente por parte da justiça brasileira usar do bom-senso na hora de decidir sobre o caso e não tomar a decisão baseada em patriotismo, quando na verdade o que a criança necessita não é de pátria e sim de pai.


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