Uma das minhas idéias para melhorar esse blog era postar minha opnião sobre algumas notícias que leio ao longo do dia em diversos sites de notícia.
E decidi começar pelo Caso Sean... deu no G1 que a o Supremo deverá julgar hoje a ação do PP que reinvidica a permanência de Sean no Brasil. E só com essa frase eu fico sem saber por onde começar a opinar.
Primeiro porque não concordo com a intromissão de um partido político neste caso, vou tentar explicar porquê: acredito que esse tipo de intervenção tem que partir das famílias envolvidas e dos órgãos de justiça, partido político tem que olhar pro que está acontecendo e pensar se algo precisa ser mudado no que diz respito às leis e solicitar mudanças. O PP utiliza a própria convenção de Haia para exigir a permanência da criança no Brasil alegando que o desejo da criança é o de ficar com o padrasto. Claro que esse é o desejo dele, como ele pode desejar ficar com uma pessoa a qual seu contato foi restrito.
Mas ainda acho que o erro maior foi da justiça do Rio de Janeiro ao dar a guarda provisória de uma criança a alguém que não sei pai, como se ela fosse órfã.
Concordo plenamente quando se diz que a opnião de Sean deve ser levada em consideração, mas será que a opnião dele não seria diferente se ele tivesse convivido com o pai durante o período entra a separação e a morte da mãe? E um pai é obrigado a abrir mão de seu filho porque este o desconhece e sabe se morar com ele vai ser bom?
A situação é delicada? É sim. E seria muito prudente por parte da justiça brasileira usar do bom-senso na hora de decidir sobre o caso e não tomar a decisão baseada em patriotismo, quando na verdade o que a criança necessita não é de pátria e sim de pai.
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