segunda-feira, 5 de julho de 2010

O chuveiro, reformas necessárias e o reencontro...

Seguinte, antigamente em casa de interior o banheiro costumava ser fora da casa. Sendo assim tenho apenas a vaga lembrança de como era o banheiro na minha infância, com seus detalhes dilatados pela lupa dos meus olhos de criança. Daí ficamos assim: no banheiro do lado de fora tínhamos água quente, no banheiro de dentro (que tem o teto bem baixo porque a caixa d’água foi construída sobre ele) só tinha água fria, que ficava mais fria pois uma mangueira (árvore) a protegia o dia inteirinho do sol. Então normalmente todos queria tomar banho no chuveiro quente, o interno só era usado pelas crianças durante o dia e pelos corajosos à noite. Pois bem, fato é que ao chegarmos para o são João demos conta de que, além do chuveiro quente estar com a resistência queimada, estava perdendo no quesito volume de água, pois o chuveiro interno, que ainda era de metal, ganhou uma gambiarra com chuveiro de plástico na ponta, de onde saía mais água do que o antigo. Pela primeira vez o banheiro interno foi mais disputado que o externo.

Teremos que anotar o que precisamos trocar, comprar e melhorar na casa. Já demos um jeito no armário embaixo do balcão da cozinha e na caixa de descarga do banheiro interno. Falta: portais que estão com cupim, armário sobre o balcão da cozinha, armário de pratos da sala de jantar, porta com basculante da sala de jantar, cortinas, estrado de algumas camas, travesseiros e plantas.

E no reencontro com uma prima e um amigo vejo que não era apenas eu que estava afastada da cidade. Não estava sozinha na minha indignação pela criação de camarotes. Todos se sentiam estrangeiros naquela cidade tão familiar, num período de lembranças felizes que é o junino. Nada de rostos conhecidos pela praça, de ter um amigo em cada mesa pra tomar uma lapada de cachaça e ter um dedo de prosa. O jeito foi nos reunirmos em nossas casas, ficarmos juntos nos consolando...

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